Esse relatório é um pouco mais difícil de ser feito que o do ano anterior. 2010 foi um ano lotado de atividades, mas com poucas oportunidades de registro, devido aos acontecimentos abaixo descritos. Ao contrário de 2009, quando eu pude afirmar com certeza a quantidade de alunos e pais atendidos, não tenho como precisar muita coisa em termo de números. Mas com certeza posso afirmar que o número de atendimentos subiu de forma considerável, já que o Gestor já havia se tornado uma figura mais conhecida de muitos de nossos alunos e familiares.
O motivo da dificuldade de registro foi a aposentadoria da dona Edimar, nossa diretora até o início daquele ano. Pouco antes de sua saída, a diretora começou a me colocar a par da parte administrativa da escola, o que me fez ter que deixar as 13 primeiras atribuições do gestor um pouco de lado. Mesmo assim fiz o possível para manter os planos para aquele ano. Preparei uma palestra para a jornada de planejamento pedagógico visando melhorar o relacionamento aluno/professor, reabri o projeto ajuda “nóis” com a presença da rede gazeta (assista aqui), passei em todas as turmas nos três turnos palestrando detalhadamente sobre o regimento escolar (seu primeiro ano em vigor, gerou muita polêmica). Após a apreensão de drogas na escola (4 vezes nas primeiras semanas) passei a colaborar com a segurança escolar durante todos os recreios nos 3 turnos, além de iniciar o planejamento do projeto de prevenção às drogas e acompanhamento de alguns alunos e famílias.
Então a diretora saiu de férias e no mês seguinte emendou com a aposentadoria.
Para a superintendência de educação eu deveria responder pela escola até a chegada de um novo diretor. A escola não havia recebido a verba para o ano letivo (que só viria a chegar no mês de outubro) e o único dinheiro que tínhamos para tocar a escola era o da cantina, que logo foi fechada até se adequar as novas normas de funcionamento. Além dessa crise financeira, a escola sofria infiltrações, rachaduras, panes elétricas, falta de professor, crises de relacionamento entre muitos da equipe e alguns problemas que nem podem ser mencionados, por envolverem situações particulares de membros da comunidade escolar. Para resolver algumas coisas, só mesmo um diretor de fato. Mas no que foi possível assumi as atribuições administrativas da escola e não deixei a peteca cair. Com o empenho do grupo, como alguns professores, equipe de coordenadores e pedagogos, equipe da limpeza, secretaria, conselho de escola e também apoio da superintendência que esteve na escola quando solicitada, a escola não parou, nem teve sua rotina abalada.
No mês de julho a nossa nova diretora chegou para somar à nossa equipe. Ela empenhou-se grandemente em resolver os problemas que a escola estava enfrentando e precisava ainda de mim para parte do trabalho administrativo. Gradativamente até o final do ano fui retornando às funções mais típicas de gestor educacional.
Mesmo tendo muito do tempo tomado com questões administrativas, quero frisar que o trabalho da gestão educacional não foi abandonado. Embora não tenha o registro preciso do ano anterior (pela questão do tempo e escolha de prioridades), posso afirmar seguramente que o número de alunos atendidos, orientados, acompanhados e aconselhados regularmente foi ainda maior, visto que a função já era mais conhecida da comunidade (semelhantemente ao que aconteceu com o atendimento aos pais). Além disso, o gestor esteve a frente das principais ações de relacionamento entre famílias e escola, como dia da família na escola, o dia da assinatura do Termo de Compromisso pela Aprendizagem, além da continuidade ao projeto “Auda Nóis”.
2010 também foi o ano de dois lançamentos de novos projetos. Um deles foi o jornal da escola e o projeto de prevenção às drogas (ver postagens sobre projetos).
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